quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Dores desnecessárias


"Não, Nathalia. Essa dor não é normal. Ela é sinal de que você ultrapassou seus limites", disse, colocando o dedo na ferida sem cerimônias. Saí da yoga com um calombo no ombro direito e uma fisgada atrás da coxa esquerda. Mas aquela resposta é que ficou latejando em mim o dia inteiro. Eu poderia jurar, na melhor das intenções, que era preciso sentir dor nos exercícios para alcançar uma espécie de patamar do além que me libertaria dela. Ou, no mínimo, pra que eu tivesse certeza (física) do meu esforço pelo perfeccionismo. E, não, eu não alcancei o movimento perfeito nem entrei em transe depois de intenso sacrifício. Só pensava quantos comprimidos de dorflex seriam necessários para que eu voltasse a andar sem franzir a testa. Fui conversar com a professora, crente que ela me recomendaria algum outro chá relaxante e diria que isso faz parte do processo de aprendizagem. E ela me vem com essa. Acrescenta, aliás: "seus limites precisam ser respeitados. cada um tem seu tempo. talvez essa dor signifique que você se cobra demais. e que na ânsia de se entregar por inteiro, você não percebe até onde pode ir sem se machucar". Tomei nota. Quando será que aprendo?

8 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Nathy!! Nem sabia que vc estava fazendo ioga menina!! Que delícia!! Aproveita para relaxar ;-)
Mari

Anônimo disse...

Anota mais essas:
1)Ok, admito! Eu sou um namorado relapso que não comenta o seu blog.
2)Tem certeza que é aula de yoga? A professora tá com cara de psicóloga ...
3)Vc demonstrando os exercícios é mtooooooo engraçado.
4)Suas demostrações me convenceram que eu não devo praticar yoga.
5)A Mari não arrumar a casa. Isso sim é "não perceber até onde ir sem se machucar".
6)Já reparou nos comentários sensacionais que a sua mãe deixa em todos os seus posts?!
7)O blog "é show", diria minha querida sogra!
8)Eu sou o único "seguidor" não identificado por imagem/foto, sem perfil, sem comentários anteriores, com 176 e-mails não lidos no Gmail e meses sem abrir o Orkut ... o que demonstra toda minha afinidade com a tecnologia.
9)Lembrei da peluda e fiquei com saudade. Lembrei da peluda latindo e correndo como uma serial killer pela casa ... já não sinto mais saudade.
10)Amo você ... bem mais do que um ar condicionado em Santos e bem menos do que dormir de testa ..

bjosss Fê

Ƭ. disse...

melhore sentir por excessos
que por falta deles


belo blog!

forte abç,

teresa

Anônimo disse...

nathy, falando sério eu ia fazer algum comentário filosófico, tipo:"de psicóloga", porque afinal...foi profundo isso (rs)
mas depois que li o comentário do meu genro, só consegui não parar de rir...ele é sensacional; por essas e por outras que eu adoro ele...
te amo muittooooooo ;)

Cadinho RoCo disse...

Aprendemos sempre. Aliás, quando ficamos ansiosos em querer saber quando aprenderemos já somos sugestionados a perceber que o aprendizado pede paciência, ao invés de pressa. Na pressa o saber busca a cautela para que então possamos distinguir o processo que amadurece o nosso viver para que dele venha o apodrecimento que irá nos permitir a um semear fecundo.
Cadinho RoCo

Anônimo disse...

Nathy!! Adorei o blog, não conhecia!
Quanto à Yoga, ela pode parecer apenas um monte de movimentos sincronizados feitos para o corpo, mas o corpo costuma refletir a mente.

Mari Desimone disse...

Nathy, adorei seu blog, nosso template é o mais lindo da face da Terra!

Olha vai com calma mesmo no yoga! O pessoal acha que é super relaxante, mas ngm sabe a força que tem que fazer e nem o quanto pode doer ou cansar. Respeite mesmo seus limites, e vc vai ver como eles se ampliam, viu?

Beijocas lindaaa