terça-feira, 28 de abril de 2009

Manual (sujeito a alterações indefinidamente)

Aja com naturalidade se eu gritar, chorar e depois pedir colo. Se acontecer de novo, me olhe nos olhos e berre. O mais alto que conseguir.
Detesto bagunça. Mas desarruma minha cama, não lava a louça, larga tua meia desvirada no corredor.
Adoro que você fique. Então levanta e vai embora de vez em quando, deixa a falta ocupar teu lugar na cama.
Dispenso pizza de frango com catupiry. Faz com que eu coma ao menos um pedaço.
Vou te achar horrível de amarelo. Apareça um dia assim vestido apenas para eu ter certeza. Ou me surpreenda.
Direi coisas grosseiras e impulsivas. Nem sempre compreenda: mande à merda e me ignore.
Quero ter o controle. Não se engane: é só para você tirá-lo de mim.
Contrarie, desafie, desconfie, cutuque...
Desse rebuliço que eu preciso.
Para sossegar.

4 comentários:

Marina Gurgel disse...

Baty,
te entendo bem.
Mas no momento minha vontade é fugir do rebuliço, de ficar quieta e me esconder. Tem sido difícil fazer exatamente o contrário, apesar de tão necessário.

Calil disse...

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

Gritei!!!

Gostei da placa de sinalização!

Anônimo disse...

Nossa, devo ser o seu maior fã anônimo. Adoro tudo o que você escreve. Que bom que o Google trouxe-me até você.

Mari disse...

hesitei por segundos achando q o texto se referia a mim uhauhauhauha
mesmo nao sendo, te mandarei a merda da proxima vez..

eii.. brigada, irmã! te amo!