
Uma chuva fininha estampa minha janela tarde adentro. Os pingos magrelos caem tão discretamente que não escorrem. Ficam ali assim, a umedecer sem limpar. Resfriam o vidro e um coração esponjoso. Cada gota dá mais volume ao que lá está retido. Uma chuva fininha que, por não ter pressa, permanece preguiçosa. Pudesse alterar o clima, encomendaria uma enxurrada faxineira, dessas breves e faceiras. Que lavam e espremem tudo de uma só vez. E estedem ao sol para secar mágoas há tanto aguadas.
2 comentários:
Olha eu de novo aqui...rs...
Quem dera na vida viessem as enxurradas para levar tudo de uma só vez...
Mas por outro lado, o que restaria?rs...
Bjos e continue postando!rs...
Put´s... só é! Eu estou esperando o toró para não ter que lavar o carro, mas essa garoinha piora ainda mais a minha situação! Era sobre isso que falava também, não era?
Calil - no espírito mochilinha!
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